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sábado, 16 de maio de 2015

Senzala


O vento chocalha o plástico negro
Que cobre a varanda do quintal
da forte chuva da madrugada;
O farfalhar ouvido do quarto
traz a lembrança
a saia da sinhá;
e as chicotadas na senzala!
Casarões aquecidos no alto...
Escravos sofrendo do lado de fora!

Uivo


Um uivo corta a noite silenciosa;
 Outros cães respondem prontamente!
O vento leva e trás recados
aos ouvidos sensíveis dos cães.
Talvez juras de amor;
ou reclamações de maus tratos!
Cada um sabe sua dor,
 Ou o cuidado que recebe!

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