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quinta-feira, 17 de janeiro de 2013


Ada cala alada...na lada


É na calada da noite...
Quando cães viram lobo
É na calada da noite...
Quando o gato escala ao topo
È na calada da noite...
Quando o trem apita longe
É na calada da noite...
Quando homens gemem ao leito
É na calada da noite...
Quando o silêncio é barulhento
É na calada da noite...
Quando prantos arrebentam
Quando a solidão arromba o peito
É na calada da noite...
Quando ébrios tombam em becos
É na calada da noite...
Quando paixões ardem em chamas
É na calada da noite...
Quando maquinam guerras e assombros
É na calada da noite...
Quando o cruel invade corpos
É na calada da noite...
Quando o pó entorpece mentes
É na calada da noite...
Que Ada se cala...
Alada
Não ladra
Calada
Consente na lada
E some...



Bravo!


Hei de espalhar meus versos
E prosas...
Como pétalas ao vento
Dobrões a tilintar
Enlaçar-me ao véu do tempo
Ensaiar passos alados,
Coordenados,
Determinados,
Performáticos,
E de pura profusão!
Desafiar a lei da gravidade,
Lançar-me sem medo ao léu,
Executar um Temps Levé no céu.
Sentir a carícia da brisa,
Êxtase a transbordar!
Inebriar os sentidos,
Nas areias finas do mar!
Dançar sem sentir o chão,
Sofrer sem sentir paixão,
Amar sem o par perfeito,
E Bravo!!!
Bravo Somente!

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